sexta-feira, março 30, 2007

Falso Brega Amoroso

Reginaldo Rossi:

É impossível acabar um amor por decreto de palavras.

Amado Batista:

Ela será uma pessoa inesquecível pra você, pra sempre. Assim como pra ela não será fácil esquecer você, mesmo que arranje outro alguém. Virou uma tatuagem.

Genival Lacerda:

Tatuagem sim. Daquelas que quando você tenta passar o laser para apagá-la, ficam aquelas marcas feias de lembrança.

O rei:

Então, seria melhor guardar o colorido da tatuagem?

Quem sou eu (no blogue)

Recife, Pernambuco, Brazil
Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.