Para quem gosta de números
Desarmamento
Dados divulgados pela UNESCO colocam o Brasil em segundo lugar em mortes por armas de fogo. Em 2002 ocorreram 21,72 mortes para cada grupo de 100.000 habitantes no país. Com base nessa informação, a UNESCO pede à Câmara dos Deputados pressa na votação do referendo sobre a proibição de venda de armas. Veja o gráfico publicado pelo Globo com os números dos 57 países pesquisados:
A proibição da comercialização de armas, caso seja aprovada, será bem-vinda. Armas nas mãos de pessoas despreparadas representam um grande perigo. No entanto, a proibição não deve ser vista como A SOLUÇÃO do problema das mortes por armas de fogo no Brasil. Programas específicos de apreensão das armas que estão nas mãos de criminosos e de controle do tráfico de armas são tão ou mais importantes que a proibição de comercialização para civis. Mesmo porque bandidos não compram armas nas casas de caça e pesca.
Os mesmos dados da UNESCO mostram que o número de mortes por acidentes com armas de fogo ( 0,18 por cem mil) e de suicídios (0,78 por cem mil) é relativamente pequeno e menor do que o de muitos países. Não é possível tirar conclusões definitivas desses números, mas eles nos permitem afirmar que, apesar de importante e necessária, a proibição da comercialização de armas deve ser vista como UMA das medidas de controle dos homicídios, não como a única ou a principal. (Texto do http://www.obs.embuste.com.br/ )
sexta-feira, maio 06, 2005
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Quem sou eu (no blogue)
- Jampa
- Recife, Pernambuco, Brazil
- Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.
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