sexta-feira, maio 06, 2005

Para quem gosta de números

Desarmamento
Dados divulgados pela UNESCO colocam o Brasil em segundo lugar em mortes por armas de fogo. Em 2002 ocorreram 21,72 mortes para cada grupo de 100.000 habitantes no país. Com base nessa informação, a UNESCO pede à Câmara dos Deputados pressa na votação do referendo sobre a proibição de venda de armas. Veja o gráfico publicado pelo Globo com os números dos 57 países pesquisados:
A proibição da comercialização de armas, caso seja aprovada, será bem-vinda. Armas nas mãos de pessoas despreparadas representam um grande perigo. No entanto, a proibição não deve ser vista como A SOLUÇÃO do problema das mortes por armas de fogo no Brasil. Programas específicos de apreensão das armas que estão nas mãos de criminosos e de controle do tráfico de armas são tão ou mais importantes que a proibição de comercialização para civis. Mesmo porque bandidos não compram armas nas casas de caça e pesca.
Os mesmos dados da UNESCO mostram que o número de mortes por acidentes com armas de fogo ( 0,18 por cem mil) e de suicídios (0,78 por cem mil) é relativamente pequeno e menor do que o de muitos países. Não é possível tirar conclusões definitivas desses números, mas eles nos permitem afirmar que, apesar de importante e necessária, a proibição da comercialização de armas deve ser vista como UMA das medidas de controle dos homicídios, não como a única ou a principal. (Texto do http://www.obs.embuste.com.br/ )

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Quem sou eu (no blogue)

Recife, Pernambuco, Brazil
Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.