sábado, junho 02, 2007

À Boa Viagem do Lindu de Oscar Niemeyer (Com a licença de João Cabral de Melo Neto).



Eis casas-grandes de engenho,
verticais, escancaradas,
onde se existe em extensão,
e a alma todoaberta se espraia.


Não se sabe se o arquiteto
as quis símbolos ou ginástica:
símbolos do que chamou Jampa
“imensos limites da praia”


ou ginástica(o parque), para ensinar
quem for viver naquelas bandas
um deixar-se, um deixar viver de
alma arejada, não fanática.

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Quem sou eu (no blogue)

Recife, Pernambuco, Brazil
Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.