segunda-feira, abril 20, 2009

Chavez reabrindo as veias...

Engraçado. Não esperava que o presente do presidente venezuelano a Obama tivesse tanta repercussão. Resultado, As Veias Abertas já é o segundo em vendas na Amazon (via Pedro Dória). Vale ver a caixa de comentário do Alex Castro sobre o mesmo assunto. Nela você encontra questões sobre a atualidade, validade, pertinência, registro de leitura de obras de cunho híbrido como a de Galeano. Lida às vezes sob o registro da história, a crítica é feita ao leitor de esquerda que veria nela não o que ela é (literatura, ensaio sem base empirica que guia a interpretação grosseira da realidade de dominação) e a ergue ao estatuto de obra de ciência histórica. Bom, é a dica do dia.

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Quem sou eu (no blogue)

Recife, Pernambuco, Brazil
Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.