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Recebi com prazer a seguinte mensagem:
Recebi, do amigo Bernardo Jurema, referência a comentários de autor ignorado. Talvez seja "JAMPA". Não sou do ramo. Tenho relação conflituosa com computadores e outras máquinas. Seja quem for, são belos comentários. Mas meu texto é só uma crônica, o quotidiano da cidade vista pelos olhos de quem a vive. Seja como for, se despertou o interesse de alguém como Jampa, ou que nome tenha, terá valido a pena. Apreciei, vivamente, os comentários que fez. Penso que uma reflexão dele, mais ampla, deveria mesmo ser acessada a mais gente. Como uma contribuição à compreensão sociológica da violência. Vou passar a freqüentar esse blog. Abraço amigoP.S. 1. A "Brasileira" não fica na "baixa pombalina" (arredores do Rossio). Fica no "Chiado".
José Paulo Cavalcanti Filho.
Primeiramente agradeço a José Paulo Cavalcanti Filho pelo entedimento pacífico da crítica efetuada. Não é sempre que encontramos esse tipo de disposição. Meu texto continha uma tonalidade irônica e seria fácil atrelar a análise feita à ideologia de classe ou coisa parecida. Esse espaço foi criado com a finalidade de poder estabelecer esse tipo de debate aberto e sádio, nada mais gratificante do que vê-lo funcionar.
Para tranqüilizá-lo digo: o autor ignorado é um autor desconhecido. Jampa(João Paulo) é apenas um estudante de sociologia sem publicações nem renome, mas preocupado com a situação de nossas cidades no Brasil. Tentei tratar do texto pelo que ele é: "apenas uma crônica", como dito. Mas o interessante aos olhos do sociólogos é justamente aquilo que parece inofensivo, as coisas que não vemos por estarmos tão imersos na realidade social. Meu texto não seria nem de longe uma contribuição sociológica à compreensão da violência. Conheço pouco da sociologia da violência. Ele é mais um comentário sobre um estado de incompreensão enorme entre classes sociais cindidas. Ao meu modesto entender essa incompreensão é um elemento reprodutor da violência, como tentei ilustrar.
Agradeço mais uma vez pelo entendimento,
Jampa.
sexta-feira, abril 15, 2005
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Quem sou eu (no blogue)
- Jampa
- Recife, Pernambuco, Brazil
- Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.
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