O mundo dos blogues é dos universos que entrei em contato nos últimos anos o mais surpriendente de todos, para mim. Falo mais do brasileiro, aquele que acompanho mais, mesmo que, esse “mais”, seja um “nem tanto assim”. O que me impressiona: volume de informação, a maneira como se discute abertamente sobre as maneiras mais corretas e adequadas de ser um bom “blogueiro”, a força palpitante dos debates acolorados existindo muitas vezes de maneira imediata aos fenômenos que desencadearam questões, o como a blogosfera se tornou um lugar onde jornalistas discutem blogueiramente seu papel, função, mérito, etc., e como tudo isso revela, ao mesmo tempo em que apaga, é verdade, fronteiras entre práticas jornalísticas (antes obscuras aos profissionais exteriores ao universo da imprensa) e outras práticas intelectuais de nossos dias. Tudo isso acho muito bom, apura nosso senso crítico. O jornalismo, por exemplo, aos meus olhos se abriu enquanto prática como nunca havia feito antes. Existem muitos jornalismos, e ainda, alguns jornalistas.
Meu último post mais “informativo” do que o de hábito me fez pensar nessas coisas. Não sou um “blogueiro” decente, admito. Descobri que tinha que ser, lendo blogues de excelente qualidade, que postulavam como “postura mínima”, no caso de textos com elementos não opinativos, a transparência das fontes, o esforço da demonstração do fato, coisas que são, acredito, qualidades do que se convencionou chamar de “bom jornalismo”. Não sou bom com essas coisas, seria um péssimo jornalista.
Mas eu adoro meu blogue. E embora respeite e admire muito quem consegue “informar”(opinando, pensando em cima de fatos, analisando e recompondo contextos), um blogue é um blogue oras, e, é claro, pode ser outras coisas que um blogue jornalístico (de opinião ou denuncia, de reportagem ou especulativo). Bem. Isso é mais uma justificativa para manter meu espaço diante de minha apurada incapacidade de ser bom como tantos outros. Continuarei tentando sê-lo, de outras formas também.
Meu último post mais “informativo” do que o de hábito me fez pensar nessas coisas. Não sou um “blogueiro” decente, admito. Descobri que tinha que ser, lendo blogues de excelente qualidade, que postulavam como “postura mínima”, no caso de textos com elementos não opinativos, a transparência das fontes, o esforço da demonstração do fato, coisas que são, acredito, qualidades do que se convencionou chamar de “bom jornalismo”. Não sou bom com essas coisas, seria um péssimo jornalista.
Mas eu adoro meu blogue. E embora respeite e admire muito quem consegue “informar”(opinando, pensando em cima de fatos, analisando e recompondo contextos), um blogue é um blogue oras, e, é claro, pode ser outras coisas que um blogue jornalístico (de opinião ou denuncia, de reportagem ou especulativo). Bem. Isso é mais uma justificativa para manter meu espaço diante de minha apurada incapacidade de ser bom como tantos outros. Continuarei tentando sê-lo, de outras formas também.
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