quarta-feira, setembro 09, 2009

Cometário Cretino

Li esse comentário no Idéias Cretinas a respeito das pesquisas de opinião sobre a queda de popularidade do presidente Lula. Resolvi escrever um comentário cretino porque... tava com vontade:

Bem. Margem de erro, intervalo de confiança, tudo bem. Mas senti dificuldade no entendimento de como a opinião vira estatística e vice-versa. Pense comigo... Se para verificar se uma sopa que minha mãe fez está boa sem precisar bebe-la toda, eu preciso um método amostral consistente que me leve a mexer bem a bendita (a sopa e não a minha mãe, convenhamos...) para evitar distorções na amostra (colherada que darei com sal devidamente distribuído na totalidade da sopa), por exemplo, imagine o que devo "mexer" quando a "amostra representativa" trata-se de uma opinião sobre algo? A sopa a gente até entende o porquê da mexidinha ser tão importante. Mas como é isso com gente humana assim, tão contraditória? A elegância corretiva da "margem de erro" e do "intervalo de confiança" traduzem bem o que de contraditório pode existir numa "opinião"? Fico tão escasquetado com essas coisas.

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Quem sou eu (no blogue)

Recife, Pernambuco, Brazil
Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.