Eu e meu amigo Bernardo Jurema passamos um dia inteiro o ano passado passeando pelo Cemitério de Santo Amaro. Tiramos algumas fotos. A idéia era voltar mais vezes. Visitar outros cemitérios, fotografar a vida que vive às proximidades da morte. A atividade causou estranhamento de alguns, o que já era de se esperar. Uns dizendo ser uma bizarrice de nossa parte, outros julgando uma falta de respeito com a memória dos mortos. Ouvimos um pouco de tudo e de tudo um pouco.
O fato é que fomos lá e encontramos coisas muito interessantes. Por trás dos jazigos, tumbas e covas ficam escondidos aqueles traços e troços da vida que só a morte ajuda a decifrar mais um pouquinho. Claro, com o empurrãzinho da consciência amarga dos que ainda estão em vida.
Dia lá dia cá serão postadas aqui algumas fotos. Umas serão comentadas. Já outras, como as que seguem, não. O objetivo: apenas captar aspectos temáticos, para que a imaginação de cada um sugira com mais liberdade aquilo que as fotografias revelam como registro. Uma ironia, um sarcasmo. Tudo vale diante de algo tão indecifrável. Só não vale ter medo da dita cuja... afinal, no final, dia ou outro...
Hoje, começo o trabalho com o Descanço.
O fato é que fomos lá e encontramos coisas muito interessantes. Por trás dos jazigos, tumbas e covas ficam escondidos aqueles traços e troços da vida que só a morte ajuda a decifrar mais um pouquinho. Claro, com o empurrãzinho da consciência amarga dos que ainda estão em vida.
Dia lá dia cá serão postadas aqui algumas fotos. Umas serão comentadas. Já outras, como as que seguem, não. O objetivo: apenas captar aspectos temáticos, para que a imaginação de cada um sugira com mais liberdade aquilo que as fotografias revelam como registro. Uma ironia, um sarcasmo. Tudo vale diante de algo tão indecifrável. Só não vale ter medo da dita cuja... afinal, no final, dia ou outro...
Hoje, começo o trabalho com o Descanço.
A pá inerte.
...
Repouso profundo
...
Apenas descanço
O sebastianismo antenado
Um comentário:
Meu querido, vais quebrar com nosso projeto de fazer um trabalho mais sistemático sobre cemitérios? Essa é a ânsia da produção ou desejo de expurgar o mundo dos vivos, por meio do que guarda a todos nós, a morte? (que baboseria eu disse, hein?).
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