sábado, março 06, 2004

Psicanalise

A história é a seguinte:
Primeiro passamos horas eu e a doutoranda Maira discutindo o plano de meu projeto. Ela é muito pragmática, colocou rapidamente no eixo minhas idéias que partiam sem rumo. Disse gostar do objeto e da problemática. Eu, sempre estranho a elogios, achei que ela estivesse se referindo a caneta (objeto) quebrada(problemática). Depois, mais contente e confiante, entendi que meu esforço não tinha sido vão: tinhas umas duas, três coisinhas interessantes. Agora tenho algo planificado, falta escrever.
Depois veio o momento psicanalise. Claro, dos papos intimos só conto os quase intimos(lembrem do primeiro texto deste blog!!). Adoro fazer suspense. Rapaz, foi um papo cabeça! Só vendo. Freud deve ter tremido barbaridades lá no divã divino. Esclareço: meu papo deve ser um horror para um psicanalista. De fato o Freud que os sociologos gostam mais é o do Mal estar na cultura . E isso é sem dúvida bem redutor. O problema é que é dificil não tomar distância do Doctor F., principalmente quando se trata de ler aqueles exemplos esquisitissimos dados por ele para explicar o esquecimento de palavras no Psicopatologia da vida cotidiana. Bem, não vou continuar falando dessas coisas, não é? Afinal de contas imagino que depois de uma psicoanalise... Bem, depois de qualquer analise... Acho melhor eu ir dormir.

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Quem sou eu (no blogue)

Recife, Pernambuco, Brazil
Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.