quinta-feira, julho 08, 2004

Reflexões sociológicas: o caso Graciliano Ramos


Título nobre. Preciso pela fineza da articulação. Diz tanta coisa de nada e sendo assim, revela-se. Dogma precioso de Cesares ainda desconhecidos. Condiz com o prural de dez, dezes! Deuses! Glande ao gluteo do ateu. Só vai entender quem for artista. Pois existem obras nascidas postumas. O impossível e inexplicavel da palavra tão única e abstrata é seu possível explicavel. Dadaísmo heróico reformulador do mundo desordenador do mundo... Mundo. Mundo! Mudo,calar? Mudo, mudei! Mundo, eu... Arnaldo Antunes de proveta intra-pos-extra-super-hiper-tudo.Eu. O nexo é força de uma palavra solta. Só o irracional salva. Livra. Livro. Eu. Depois de mim, blog. Vida infinda, acabada. Lido isso. Lindo isto. Lírio aquilo. Bíblico. Morto. Sentimetal de cú é rola. Quem matou Lineu? Mortal é nem a vaca torcendo o rabo. De fato: Graciliano Ramos casou. Eis o porque do caso Graciliano. Usei de lógica, merda.
Tou sem sacaros. Icarus. Viparis ordinarius second hand. Debrai solucionarus est cumbilarius foccus cus es bom. Detratrarivai destratarivem vão.
Ainsi spook Jampatustra. Para todo mundo e para nadie. Começei pela multidão, passei pelos escolhidos e cheguei a mim mesmo. Euzinho entendeu mais ou menos.
Os peidos de véia da Ilha do Retiro são prova da vivacidade do morto. Le roi s'est mort. Glauber também. E Tião Macalé não é nojento. Carlinhos Brown é. Arrigo Barnabé não é do Sítio do Pica Pau Amarelo. Tim Tonnes é Chico Anísio, o reverendo. O super-homem vive em cadeira de rodas. Quebra de glicose. Os homossacaridios sacaram que estou sem saco. Heterossacaridios não querem falar dos sacos. E faço versos para quem chora. De desalento, desencanto. Esqueça esse blog quem não tem motivo algum de pranto... Eu faço verso para quem morre.
Lei de espelho blogueiro: OI DODI? Será? O objeto está para imagém assim como a distância do objeto está para a distância da imagém. OI DoDi, tudo bem?
Tá bom.
Até a próxima.

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Quem sou eu (no blogue)

Recife, Pernambuco, Brazil
Aqui farei meu diario quase intimo. Mentirei quando preciso. Escreverei em português e, mal ou bem, seguirei com certa coerência as ocilações do espirito, carater e gosto. Desprovido de inteligência precisa, justa será apenas o nome da medida que busca o razoavel no dito. Esperançoso. Jovem gasto, figura preguiçosa e de melancolia tropical sem substância. Porém, como já exprimido em primeiro adjetivo, qualificado e classificado na etiqueta quixotesca. Com Dulceneas e figuras estranhas o "oxymore" pode ser visto como ode a uma máxima de realismo outro do de Cervantes: "bien écrire le médiocre", dizia Flaubert. Mediocres serão meus dizeres. Bem ditos, duvido. Por isso convenho: os grandes nomes citados não devem causar efeito de legitimação. E previno: o estilo do autor das linhas prometidas é tosco, complicado e chato. O importante é misturar minha miséria com outras. Assim o bem dito será o nome de uma vontade de partilhar uma condição e não o da sutileza formal. A bem dizer, aqui findo com minha introdução.